“Meu filho adorou a escola que escolhi para ele, mas chora quando vou deixá-lo lá!”
Por mais doloroso que seja ver nossos filhos pequeninos chorando, é rara a adaptação na escola que não venha acompanhada de lágrimas.
Às vezes as lágrimas são dos filhos, às vezes das mães.
Quando a família pode, o ideal é que, pelo menos na primeira semana, se respeite a proposta de adaptação da escola. Isso normalmente se configura em você, mãe, pai, avó, avô – uma pessoa que seja referencial emocional para seu pequeno – possa estar na escola caso o filho precise de acolhimento ao longo do período. Isso fortalece a confiança da criança na escola.
Além disso, é fundamental que a pessoa que leva a criança para a escola, sinta-se confiante na entrega…Há dois tipos de entrega: aquela que você incentiva seu filho a viver o desprendimento com confiança e aquela que você, apesar de desejar que ele vá para escola, na verdade quer mantê-lo no seus braços. Crianças ‘leem’ nossas emoções, nossos corpos. Se estamos inseguros, eles pensarão que há motivo para o choro deles; mas se, ao contrário, estivermos calmos e confiantes, eles sentirão nosso batimento cardíaco e respiração tranquilos e isso os fortalecerá.
Sempre que você estiver insegura/inseguro, sobre a adaptação do seu filho na escola, converse com a coordenação, com os professores. Eles poderão te acalmar e, ao conversar com esses profissionais, você poderá colher dados, nas conversas, que demonstram que eles já conhecem um pouco o seu pequeno.
A grande maioria das crianças pequenas chora na despedida, seja com a mãe, pai, avó, avô… O colo de casa é sempre acolhedor e a criança, aos poucos, descobrirá que a escola pode ser acolhedora, também.
Acontece de uma criança não se adaptar? SIM, acontece! E, dependendo da idade, talvez seja bom repensar o envio para a escola. Porém, a escola é obrigatória a partir dos 4 anos de idade, pela legislação atual. Logo, transforme a ida para a escola em um evento divertido, importante, e nunca como ‘castigo’.
Nem sempre é possível escolher a escola para seu filho; nem sempre é possível fazer a adaptação dele da ‘melhor forma’. Mas a verdade é que todos nós passamos por isso e ‘sobrevivemos’. Isso nos faz pensar que, o mais importante ‘não é’ exatamente a escola, mas sim, como NÓS acolhemos, agimos e respeitamos as emoções dos nossos filhos.
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