A escolha de bons coordenadores pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso de suas atividades na escola.
Quer umas dicas de como fazer isso de forma mais assertiva?
Pois bem, dentre as nossas andanças pelo mundo escolar, às vezes nos deparamos com formas de contratação ou promoção de professores a coordenadores que acabam dando problemas.
Vamos ver algumas características importantes para a função de coordenação.
Não importa se a escola é uma franquia ou trabalha com metodologia própria, há regras a serem cumpridas, seja da SEDUC ou da franqueadora. Prazos de entrega que devem ser cobrados e uma grande quantidade de contatos a serem feitos, seja com professores, gestores e pais.
Um segundo ponto é que uma coordenadora tem sim que gostar de tratar com gente, mas tem que ter um limite onde o NÃO tem que ser dito, sem peso na consciência e sim baseado em evidências e normas.
Outro ponto importante é que, um coordenador deve estar ciente que está numa posição onde tem que defender a posição dos professores, mas também o lado da entidade. Se um professor for alçado ao posto de coordenador, precisa saber que em certos momentos estará do lado de lá da mesa de negociação e isso está implícito em seu contrato de trabalho e funções a serem desenvolvidas.
Ou seja, tem que ter um misto de afinidade com postura de líder.
Como nada é perfeito, é exatamente aí que pode surgir um problema que certos gestores às vezes não levam em consideração por falta de conhecimento.
Líder todo mundo já sabe que não nasce pronto, que pode ser formado. Com maior ou menor dificuldade, dependendo de um fator primordial que é “Ele tem motivador de comando”?
Entenda que tem gente que tem o motivador que faz com ele queira ser líder, mas tem pessoas que não tem esse motivador e ser chefe mais o incomoda do que ajuda.
Há pessoas que querem contribuir apenas sendo participante do grupo e não líder, não com a responsabilidade de organizar as atividades, distribuir e cobrar resultados.
Pessoas com alto grau de necessidade de contatos interpessoais, que se preocupam com os outros, mas também se preocupam com o que pensam dela, terão dificuldades com a passagem para a chefia, especialmente quando tiverem necessidade de corrigirem posturas ou chamarem a atenção.
Para essas pessoas a rejeição é uma palavra absolutamente assustadora.
Mas vamos colocar que você teve sorte e achou um candidato que tenha o poder da comunicação, aliado ao seguimento de normas, criatividade e aderência rápida à mudanças. Para esse perfil poderíamos estar falando num mundo ideal, mas tem um outro complicador.
Qual é o perfil do diretor(a) da escola ou do gestor(a) a qual o coordenador estará subordinado?
Sim, esse pode ser um “nabo” a ser resolvido caso não seja identificado com antecedência.
Pense num gestor com alta ansiedade, cobrador de respostas rápidas e diretas, cujo coordenador seja mais paciente, que dependa de um “joinha” para dar continuidade a certas atividades e que na cabeça do gestor já deveriam estar prontas?
Lembre-se de que promover um ótimo professor, porém sem ter os talentos necessários e principalmente o motivador correto, pode ser a chave para se ter um péssimo coordenador e se perder os dois ao mesmo tempo, por uma atitude que poderia ter sido evitada apenas com as informações prévias corretas.
Você pode se perguntar, mas é possível se ter uma prévia dessas questões respondidas antes de se fazer o convite ou se contratar? A resposta é SIM.
Lembre-se de que um coordenador eficiente facilita a vida do diretor(a) e gere o grupo de professores de forma a que se tenha uma equipe harmônica e que promova uma qualidade observada da escola de alto nível.
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Estamos aqui para promover o sucesso de sua escola.
Até a próxima.
Maurício Duarte
Antares Talentos