Comportamento sob a luz do conhecimento

PROF JAW e ANTARES TALENTOS – ARTIGO – Comportamento sob a luz do conhecimento – 2024

Sobre a DIVERSIDADE DE COMPORTAMENTOS – Por João Antonio Wiegerinck

O Comportamento Humano depende diretamente das emoções e sentimentos que experimentamos e nossas reações a eles. Enquanto as emoções são caracterizadas como manifestações físicas, instintivas e inconscientes, provocadas por algum estímulo externo, os sentimentos são elaborados de forma subjetiva e consciente. Emoções e sentimentos trabalham em conjunto.

Ainda que seja impossível determinar o número de emoções e sentimentos precisamente, a maior parte dos estudos aponta algumas emoções e sentimentos como inerentes ao ser humano, como por exemplo: Primárias – Alegria, Tristeza, Raiva, Medo, Surpresa, Afeto. Secundárias – Aversão e Confiança.

Podemos citar alguns sentimentos como básicos também, como Empatia, Inveja, Solidariedade, Aceitação, Ódio, Amor, Insegurança e Segurança, Ansiedade, Agonia, Felicidade, e tantos outros.

Entendemos que cada ser humano tem, mesmo que de forma potencial, todos os sentimentos e capacidade de emoções dentro de si, ou seja o aparelho psíquico, inconsciente ou consciente, tem condições de experimentar toda a gama de emoções e sentimentos.

O que será feito de cada experiência depende de cada indivíduo, e aí é que está a diversidade de comportamento. Cada pessoa reage de maneira personalíssima diante do que vivencia. Alguns sentimentos, por exemplo, podem ter uma incidência quase nula em um sujeito, e em seu colega estar presente intensamente. Por exemplo, uma pessoa pode ser invejosa em um nível indesejável, enquanto outra nunca experimentou esse sentimento, mesmo sendo capaz disso.

O que resolvemos fazer e como nos comportamos diante das experiências merece uma atenção especial desde o começo de nossas vidas, pois nossa autoimagem e, assim, nossa autoestima, dependem do quanto nos conhecemos, e vão dirigir todas as nossas relações com outros seres humanos em todos os ambientes que frequentarmos. Obviamente, nosso sucesso e satisfação dependem precisamente desse cuidado.

Isso explica a importância de, mesmo se sentindo bem e satisfeito, o indivíduo poder e dever procurar uma terapia com psicólogos ou psicanalistas, a fim de se conhecer melhor e investir em patamares mais altos e seguros em relação às suas realizações e felicidade.

No que tange ao conhecimento mais imediato de si mesmo e da Equipe como grupo e suas características, Palestras, Cursos e Consultoria fazem uma imensa diferença positiva na qualidade de vida e o ambiente de trabalho harmonioso e produtivo.

Ao mesmo tempo em que vai desenvolvendo o autoconhecimento pessoal, tem a oportunidade de se conhecer melhor em termos de potenciais em sua profissão, como veremos a seguir na parte extremamente objetiva e técnica trazida pelo colega e amigo, Maurício Duarte.

Sobre os COMPORTAMENTOS OBSERVÁVEIS – Por Maurício Duarte.

Como o professor João muito sabiamente mencionou acima em seu brilhante artigo, onde diz, “Cada pessoa reage de maneira personalíssima diante do que vivencia”, descreve que esse é o fator que nos transforma em seres pensantes diferentes.

Mas ao mesmo tempo, o quanto diferentes?

A ciência e a história mostram que mesmo sendo diferentes, para efeitos de compreensão, os gregos dividiam as pessoas em terra, água, ar e fogo, Jung em colérico, melancólico, fleumático e sanguíneo, enquanto Marston nos classificou em Dominantes, Influentes, Estáveis e Conformes.

Essa necessidade se dá porque fica mais fácil o entendimento das relações humanas em grupos do que de forma absolutamente individuais.

Temos características comuns em termos de resolução de problemas, interatividade com pessoas, dificuldades de lidar com mudanças e sobre a coleta de informações antes de tomarmos uma decisão.

Podem ser maiores ou menores dependendo das pessoas, mas todas tem esses quatro componentes em sua constituição de comportamentos observáveis.

Entender essa classificação e qual a sua influência no ambiente de trabalho, permite que o entendimento entre as pessoas seja muito maior, já que se passa a entender que a forma como o outro age não é defeito, mas sim uma característica.

Existem pessoas perfeccionistas e outras nem tanto. Quem está certo e quem está errado? Depende de como se está avaliando e baseado na função que ele exerce.

Vamos exemplificar. Você prefere ser operado por um cirurgião perfeccionista ou por um mais intuitivo? Por um que lhe peça diversos exames para saber exatamente o que você tem e os riscos associados a cirurgia ou por um que já tenha grande experiência e só pelos seus sintomas ele “já sabe” do que se trata?

Tudo na vida é assim, existem pessoas diferentes, com história e postura diferente frente a mesma situação e muitas vezes com resultados muito diversos do planejado.

Há quem fale muito bem, há quem chegue a conclusões brilhantes só olhando dados, sem falar, há quem devote a vida a pesquisa e outra para criar obras de arte.

Isso se chama TALENTO, e não adianta se querer improvisar por muito tempo numa tarefa onde você tenha que ficar improvisando o talento necessário que você não tem para aquela função.

A conta chega em termos de perda de saúde mental, estresse, psoríase, queda de cabelo e no final, até o temido burnout.

Autoconhecimento não é moda, não é beleza, é uma forma de se preservar, de saber o que nasceu para fazer, fazer com prazer e de forma desenvolta. Aplicar os seus talentos naturais no dia a dia, permite ser elogiado por aquilo que se faz de modo automático e sem esforço.

Não existe nada melhor do que se levantar pela manhã e saber que está indo fazer aquilo que se nasceu para fazer.

Seus resultados serão melhores, sua felicidade será maior, sua entrega mais fácil e prazerosa.

Em suma, apesar de diferentes, temos coisas iguais, e a paz de espírito só é conseguida quando entendemos isso, nos conhecemos e adaptamos o nosso discurso para conseguirmos os melhores resultados com pessoas diferentes de nós.

Mas é necessário se conhecer primeiro, para depois avaliar seu caminho de ação.

Lembre-se #autoconhecimentoliberta.

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Maurício Duarte

Diretor da Antares Talentos

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