Não se pode ter uma noção de qualidade de uma entidade onde quem te recebe, rosna de manhã.
Muitas escolas se empenham em demonstrar diariamente a sua qualidade e diferenciais perante o mercado mas, às vezes pensam somente no aspecto acadêmico.
É compreensível isso, afinal a aprendizagem e os resultados dos alunos são construídos pela equipe acadêmica.
Mas como lidamos com clientes em diversos momentos do dia ou do mês, a qualidade da entidade como um todo é feita pela interação entre os pais e alunos com pessoas de outras áreas que precisam ser preparadas, treinadas e o mais importante, contratadas de forma profissional para atender as necessidades requeridas por sua função na escola.
Sim, cada função tem necessidades e respostas esperadas para que desempenhe com maestria aquilo que deve ser feito e usando seus talentos naturais.
Vamos a alguns exemplos.
Um porteiro tem que ser simpático, mas acima de tudo deve ter atenção aos detalhes.
Não adianta contratar um poste, que fique impávido na frente do portão, mas que não cumprimente quem se dirige a escola, que não reconheça pessoas diferentes e com que aluno está. Que se alguém entrar ou sair, espera-se que ele esteja atento à movimentação e não ao celular.
Enfim, para o cargo tem como requisitos seguir normas, ser atento aos detalhes e gostar de gente.
Lembre-se que a primeira impressão é que mais marca, e a primeira impressão é o porteiro de sua escola e como ele se comporta.
Ahhh, mas isso dá para ser verificado antes da contratação, SIM.
Uma recepcionista não deve ser contratada por critérios subjetivos de aparência, sorriso, tom de voz, escolaridade ou experiência anterior.
Precisa gostar de gente, não se incomodar com trabalhos repetitivos, ser voltada a clientes, identificar os gestos e sinais emitidos pelo cliente para poder adaptar a sua fala e poder indicar as melhores opções de contato na entidade.
E de novo, SIM, é possível se prever isso antes da contratação.
Ninguém tem recursos para fazer contratações na base do achismo, no famoso “a pessoa parecer ser esperta” e depois de gastar tempo e dinheiro com treinamento, após a fase de experiência notar que se enganou e ter que despedir.
É caro e se tem que começar tudo de novo.
E vamos combinar que uma escola com alta rotatividade de gente, não é algo que ajude na qualidade percebida pelo cliente.
Saber o que a função exige, fazer uma pré seleção pelos métodos que se tem hoje, mas antes de se contratar, saber se o perfil realmente atende aos requisitos do cargo, lhe garante melhor desempenho, maior qualidade percebida e economia de tempo e recursos financeiros.
Fazer uma seleção baseada no perfil comportamental do candidato escolhido, antes de contratar, é muito mais barato do que treinar e depois despedir.
E você gestor, como tem selecionado as outras pessoas de seu staff na escola?
Deixe seus comentário e perguntas, teremos prazer em responder.
Até a próxima.
Maurício Duarte
Antares Talentos