Nessa época do ano, milhares de jovens estão travando uma das lutas mais espetaculares de suas vidas.
É hora de enfrentar o vestibular.
O êxito ou não nessa batalha normalmente irá acompanha-los pelo resto de suas vidas.
Mas numa tenra fase da vida, alguns com 16 ou 17 anos, terão que fazer uma escolha difícil demais. Que profissão escolher para que, se tudo der certo, dedicar a sua vida àquela atividade?
Tirando aqueles que tem na família algum profissional da área, como médicos e advogados, cujos filhos costumam seguir a profissão, uma grande parcela dos vestibulandos não tem uma idéia exata do que deverão optar para realmente terem sucesso depois.
Não é raro vermos jovens que optam pelas profissões baseados em dados subjetivos como, nessa profissão se ganha mais ou se ganha menos, essa será a profissão do futuro ou ainda, acho que tenho jeito para isso ou aquilo.
Confesso que na minha época de escolha o meu filtro foi retirar das opções tudo o que tivesse cálculo ou estatística das matérias que teria que enfrentar.
Acabei escolhendo Comunicações, Relações Públicas como profissão, e acabou sendo acertada pela base diversificada que me deu para os trabalhos que hoje executo.
Mas também conheço muita gente que começou uma faculdade toda empolgada e depois de alguns semestres abandou dizendo que não “se encontrava” com a opção feita.
E se houvesse um jeito de se saber de antemão se a opção escolhida tem maior ou menor chance de dar certo?
De que a forma Natural de ser do estudante seria aproveitada de forma quase plena na profissão escolhida?
Quais os Motivadores que o levarão à frente na busca de se tornar um ótimo profissional?
Suas atitudes observáveis casam com os requisitos necessários a profissão escolhida ou pode-se prever que em breve haverá stress e será mais um a não “se achar”dentro da opção feita?
Sim, isso é possível.
Sabemos que as atitudes observáveis e motivadores já estão bem sedimentados após os 15 ou 16 anos. Logicamente por ser uma pessoa ainda em formação, estes atributos ainda irão mudar um pouco, mas normalmente na parte Adaptada e não tanto no Natural.
Vamos a um exemplo prático.
Certa vez atendi a um cliente que estava em busca da certeza de que deveria fazer o curso de medicina. Afinal toda a sua família era composta por médicos e existia uma pressão intensa pois a família já tinha uma clínica montada e a sua inserção nela, após formado, já era dada como certa.
A primeira pergunta feita foi o porque da confirmação, já que tudo parecia arrumado e certo.
Foi aí que, se observando o que se diz e a forma como corpo responde, uma coisa não batia com a outra. Havia um desconforto do corpo e dos trejeitos se comparado ao discurso.
Feito o levantamento o resultado comprovou a observação.
O jovem era daqueles mais agitados, que gostava de resolver as coisas rapidamente e sem enrolação. Tinha pressa nas coisas e gostava de resolver à sua maneira.
Foi encontrado um alto fator D ( Dominância) em seu relatório. Por outro lado o seu fator C (Conformidade), ou seja, o quanto de informação depende para tomar uma decisão, era bastante baixo.
Uma pessoa com alto D e baixo C tem a tendência de fazer as coisas de forma mais rápida e abrupta sem levar em consideração todas as informações necessárias que a levem a uma ação efetiva.
Imagine um médico que parte para uma cirurgia após receber um exame, sendo que exames complementares e confrontados possam sugerir que um outro tratamento menos invasivo e menos arriscado possa ser suficiente?
Assim sendo, esse jovem pode optar então pela medicina?
Sim, agora que ele sabe que tem essa tendência de tomar medidas mais rápidas e necessitar se policiar para ter maiores detalhes antes de agir, pode se adaptar a isso e ser um bom médico.
O risco é não saber e no decorrer da carreira tomar ações nem sempre efetivas, para se dizer o mínimo, por causa disso.
Ainda mais em medicina onde tratamentos e intervenções devem ser testadas antes, ter um histórico de sucesso e efetividade. A busca pela Conformidade deve ser alta.
Da mesma forma seriam engenheiros que não buscam cálculos apurados para a construção de suas obras, ou advogados que não busquem os acórdãos antes de iniciar as suas defesas, ou profissionais ligados as área contábeis e financeiras que não estejam em busca constante de atualizações antes de orientar seus clientes sobre que decisão tomar.
Por outro lado, artistas e profissionais ligados a área de comportamentos, ter um C baixo é até desejável, pois a criatividade e não se basear no que já existe é importante. Ver com olhos diferentes e mente aberta coisas novas é condição essencial de trabalho.
Conhecer o perfil comportamental e os motivadores de alguém que tenha a difícil tarefa de escolher uma profissão tão jovem, sem experiência de vida pode ser a diferença entre uma faculdade bem feita ou não, e a utilização plena de seus talentos em sua futura profissão.
Essa é a nossa missão: descobrir talentos, mostrar as tendências de ação e revelar os motivadores que o impelirão para o sucesso.
Consulte-nos.
Até a próxima.
Maurício Duarte
Antares Talentos