Reuniões com pais é uma preocupação constante dentro de escolas de todos os tamanhos.
Deveria ser algo simples, bem estruturado e, com um correto planejamento, não tão difícil de se fazer.
E na sua escola, como é? Tranquilo?
Deixem-me contextualizar para melhor entendimento de onde queremos chegar, ok?
Me lembro que, no início dos anos 2000, existiam diversos Congressos que falavam sobre Marketing Escolar.
A platéia era formada quase que em sua totalidade por ex-professores ou diretores da rede pública, que tendo por toda a sua vida trabalhando com escolas, ao se aposentarem, ou saírem de seus empregos, resolviam abrir escolas particulares. Isso era ‘o máximo’ nos anos 70 e 80.
Uma das lembranças que tenho é que boa parte dos palestrantes tinham um cuidado muito grande em falar a palavra cliente.
Estranho? Hoje em dia, nem tanto.
Naquela época os diretores de escolas particulares não tinham clientes, tinham alunos, tinham pais. Traziam na bagagem e na experiência que seu negócio era composto por três entidades: a escola, encarregada de dar aulas, os alunos na função de assistirem as aulas e obedecerem às regras da entidade e, os pais, com a obrigatoriedade de pagar os boletos e providenciar os materiais pedidos no início do ano.
Bons tempos, menos complicados? Talvez.
Quando os palestrantes falavam na parte de treinamento para atendimento a clientes, os donos de escola “mais experientes” se remexiam nas cadeiras.
Clientes eram citados apenas em caso de atraso de “boletos” em outros casos, corria tudo dentro do fluxo do ano letivo, aulas, férias, aulas, rematrículas férias e assim por diante.
Mas as coisas mudaram.
Hoje, não somente os pais são clientes, mas os alunos também têm parte importante nesse contexto.
A palavra dos alunos tem peso nas atitudes e pensamentos dos pais sobre a instituição, no passado não.
Não havia redes sociais e os ‘tenebrosos’ grupos de pais e mães.
E é sobre esse tema que queremos, a partir desse post, falarmos mais.
Mas, como é um assunto espinhoso, falaremos em três ou quatro textos…
Em minha experiência com treinamento de professores em escolas particulares, dando treinamento sobre mapas comportamentais, descobri que as reuniões com pais costumam ser objeto de preocupação constante durante todo o ano.
Sim, eles viraram clientes, críticos, exigentes, com muitas reclamações que às vezes procedem, outras vezes, não.
O mais interessante é que os professores, coordenadores, diretores ou, seja lá quem quer que for atender aos pais, focam mais nos argumentos a serem utilizados, para se ‘defenderem’, ao invés de se preocuparem em entender melhor o perfil dos pais e utilizarem as suas características pessoais para adaptarem sua comunicação com eles. Garanto, é muito menos estresse!
Imagine fazer reuniões com pais de uma forma em que se possa ter mais garantia de produtividade e com resultados satisfatórios para ambos os lados, simplesmente por ajustar sua comunicação. Sim, é possível!
A partir do próximo post, vamos tratar desse tema com o cuidado que vocês precisam.
Se gostou, siga-nos para mais informações, dê o seu like, compartilhe com outros colegas.
Estamos aqui para ajudar a sua escola a crescer.
Até a próxima
Mauricio Duarte
Antares Talentos